domingo, 11 de maio de 2008

Letra dionisiaca


LONGOS TEMPOS


Quando eu atravessava os campos floridos

Senti-me libertar dos meus tremores

Agora que todos eles foram esquecidos

Restando-me apenas lembrança de amores


Eu era indiferente ao amor que buscava

Pois a paixão logo pode assombrar-me

Quando trouxe aquilo que não desejava

Fazendo por toda vida lembrar-me


Concentrando, meu amor, em todo o caminho.

No inverno, eu, busco a salvação.

Pois no outono sempre me encontro sozinho

Quando não consigo tocar em seu coração


O vento refrescou-me pela estrada

Mais leve que o vento eu vi girassóis

E também minha memória foi apagada

E no verão seus olhos são meus faróis


Mais doces que as maças são seus lábios

E seus cabelos com os fios enrolados

Sobre todas as coisas que dizem os sábios

E, profecias sobre os dias passados.


Então eu mergulhei nas asas do poema

Para voar e trazer-te o amor de todas as formas

Mas agora, encontro-me num grande dilema.

Ou rendo-me ao meu amor ou às normas?


Onde, atingindo seu sentimento com meu pranto.

E ritmos lentos soavam entre as árvores

Nossas almas se encontrarão em algum canto.

Ou, arderão sob alguns fulgores.


Conheço as estrelas e seus clarões

A ressaca da vida vale a pena viver.

Mesmo sofrendo as amarguras das paixões

Consegui algo que já não me faz sofrer


Eu vi a Lua subir, crepúsculo místico.

Iluminando os longos arraiais,

E as águas do Oceano Índico

O qual levou meus ancestrais


Sonhei com a noite muito escura

Beijava, o olhar era como um sinal.

E logo soube da minha loucura

Tentando espantar o meu mal


Por vidas eu passei, até encontrar-te.

Mistérios, alguns o mar esconde.

Em meus planos não posso amar-te

Pois estarei longe, no fim do horizonte.


Cheguei a visitar montanhas e colinas

E com os olhos de um tigre, admirei a solidão.

Viajei para muito longe, visitei as Filipinas.

E com ouvidos de poeta, apreciei a canção.


Vi figuras estranhas, mas estavam distantes.

Tocavam todos os seus grandes tambores.

Isso é apenas um sonho dos meus ataques delirantes

Mas foi como a vida perdesse todas as cores


As montanhas são de ouro, e as ondas cintilantes.

Agora não sinto que estou vivendo

Pois tudo ou nada há de ser marcante

Quando sinto que estou morrendo


Ah! Se as pessoas pudessem ver, o andar das vidas.

E contemplar, a beleza de todo este planeta.

Mas a saudade transforma-se em uma grande ferida

Quando o símbolo da alma é uma borboleta


Percorri lugares diferentes e misteriosos.

E o mal em meu encalço, fazendo-me pirar.

Passei por belas florestas e lugares penosos

E a morte ao meu encontro fazendo-me gritar


Quase, deixei-me afrouxar, quando vi a imagem.

Não foi apenas uma mera e rápida visão,

Mas foi completamente uma grande viajem,

Procurei foi, ascender a nossa paixão.


Mas eu, de algum baralho, sou carta marcada.

Lançado ao tabuleiro como um dado viciado

E no decorrer de uma vida, somente uma amada.

Buscando a solução, para ser perdoado.


Livre, de todas e corriqueiras perturbações.

Eu, que caminhava entre as nuvens negras.

Que mancham algumas de nossas orações

E prendem a minha liberdade com regras


Vontade louca de chegar em algum lugar

E entre as árvores correm os ventos

E quando o Sol brilhar você ira se apaixonar

E serei o único em todos os seus pensamentos


Eu que tremia ao ouvir o som dos trovões

Quando navegava pelas águas do mar

Sendo o caminho feito apenas de recordações

E agora já não existe ninguém para amar


Eu vi as montanhas e também as colinas

Quando a noite já estava toda escura

E quando a dor e a perda são minhas sinas

Chegando logo o amor que me conduz a loucura


Sim, chorar, eu chorei pelas matas adentro.

Tentando de você eu poder esquecer

Mas agora somente há um lamento

E o amor em meu coração deve permanecer


Do Brasil, o que eu quero é apenas a beleza.

E apreciar do alto da montanha o crepúsculo violeta

Aproveitando, agora já que a alegria virou tristeza.

só voltarei a ser feliz, no belo vôo da borboleta


Em minhas lembranças tudo foi recortado

Do meu passado não procuro lembrar

Pois o meu presente já esta fadado

E no futuro eu já não quero pensar



segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Erros...









"Em minha vida muitos pecados eu pratiquei

E muitos erros cometi
Mas muitas coisas não descobri

Quando no escuro eu caminhei
Mas minhas lembranças não vou lembrar
Quando pelas noites eu caminhar
Pois o passado vou esquecer
Para nunca mais ter de chorar

E o tempo foi passando

E nada mais para me inspirar
E somente eu lhe chamo
Para minha alma te amar."

*autor-> Ricardo "Dionísio"

φ Aeeee galera primeira letra , musica , poesia da Banda Dionísio

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Respeitável Público!!!

Este blog foi criado com a ideia de trasmtir para terceiros os nossos pensametos, em forma de poesias, musicas e textos.

Estamos abertos a críticas e sugestões.

Muito Obrigado e sejam muito bem vindos.

Saudações Dionisíacas